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Recorde mundial em transmissão óptica sem repetição é quebrado novamente pelo CPqD

20/12/2016



Mais uma vez, o CPqD quebrou o recorde mundial na área de transmissão óptica coerente sem repetição - tecnologia que dispensa o uso de elementos ativos na rede para amplificação de sinais. O novo marco foi conquistado pela Gerência de Tecnologias Ópticas, que conseguiu realizar transmissão coerente a 400 Gb/s sem repetição, por meio de um link óptico de 403 quilômetros.

No recorde anterior, estabelecido em meados deste ano, a transmissão realizada pela equipe do CPqD alcançou a distância de 370 quilômetros sem o uso de equipamentos para amplificação de sinais - um dos principais obstáculos à implantação de redes ópticas de comunicação em locais de difícil acesso. "Desta vez, além de aumentar a distância, também ampliamos a capacidade da transmissão, pois utilizamos 16 canais ópticos de 400 Gb/s”, afirma Jacklyn Dias Reis, responsável pela área de Tecnologias Ópticas do CPqD. Ele lembra que, na experiência anterior, foram usados apenas dez canais ópticos de 400 Gb/s.

O resultado dessa transmissão, que estabeleceu o novo recorde mundial nessa área, será apresentado na OFC 2017 - Optical Fiber Communication Conference, principal evento do setor de comunicações ópticas no mundo, que acontecerá entre 19 e 23 de março, em Los Angeles, nos Estados Unidos. A apresentação será feita pelo pesquisador João Januário, do CPqD, com base no artigoUnrepeatered WDM Transmission of Single-Carrier 400G (66-GBd PDM-16QAM) over 403 km, que descreve o trabalho realizado. Além da equipe da área de Tecnologias Ópticas do CPqD, participaram desse trabalho pesquisadores da Faculdade de Engenharia Elétrica e da Computação da Unicamp e profissionais da Corning Inc. - empresa norte-americana que forneceu fibras ópticas especiais para a experiência.

"O novo recorde mundial também é fruto dessa parceria, que permitiu complementar nossos conhecimentos em transmissão óptica coerente de alta capacidade e em projetos de amplificadores ópticos, de algoritmos de processamento de sinal e de códigos corretores de erro”, conclui Jacklyn Reis.

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(CPqD - 14/12/2016)