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Prêmio Finep de Inovação é entregue aos oito
vencedores

14/12/2015


Foi entregue nesta sexta-feira (11), com presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, o 17º Prêmio Finep de Inovação. Criada em 1998, a premiação reconhece e divulga esforços inovadores realizados por empresas, instituições sem fins lucrativos e pessoas físicas. Um total de R$ 8 milhões foi distribuído entre os vencedores de oito categorias, anunciados na cerimônia, no Rio de Janeiro.

A empresa catarinense Embraco e as paranaenses Angelus e Biodiversité foram as ganhadoras, respectivamente, nas categorias Grande, Média e Pequena Empresa. Líder mundial no mercado de compressores herméticos para refrigeração, a Embraco tem capacidade produtiva global de 37 milhões de compressores por ano. A Angelus desenvolve produtos na área odontológica e as exportações para 65 países crescem em média 30% ao ano. Já a Biodiversité tem como diferencial a inovação sustentável em bioativos e nanotecnologia verde, focada nos biomas brasileiros.

A primeira colocada na categoria Inovação Sustentável foi a empresa gaúcha Artecola Química. A companhia levou o prêmio graças ao conceito Ecofibra, uma linha de laminados termoplásticos de grande impacto sustentável, produzida com polímeros sintetizados a partir de recursos renováveis e fibras vegetais.

O Laboratório de Metalurgia Física, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é o outro representante do Estado. Vencedor na categoria ICT (instituição de ciência e tecnologia), atua no desenvolvimento de trabalhos científicos por meio de serviços, projetos e pesquisas tecnológicas na área de engenharia.

Na categoria Tecnologia Social, a iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi) América Latina, do Rio de Janeiro, levou o troféu graças a um remédio inovador no combate à malária, denominado ASMQ. O antimalárico foi desenvolvido por meio de um consórcio, que contou com o trabalho de parceiros conectados, funcionando como um laboratório virtual. A DNDi é uma organização sem fins lucrativos e atuou em conjunto com institutos de pesquisa, programas nacionais de controle da doença, agências regulatórias, indústria farmacêutica e organismos internacionais.

(MCTI - 11/12/2015)