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Empresas do programa Start-Up Brasil crescem com investidores privados

03/10/2014


Empresas que ingressaram no programa Start-Up Brasil tem mostrado um crescimento maior que o esperado pelos seus coordenadores. Tanto que os empreendedores que entraram na primeira turma da iniciativa conseguiram, em um ano, receber mais investimentos das suas aceleradoras do que a feita pelo próprio governo. 

"Dos investimentos que foram feitos na Startup Brasil na turma 1, as empresas já conseguiram receber de investidores privados de fora do mercado muito mais que o governo colocou. Isso mostra que estamos apostando em empresas atrativas, que estão crescendo e atraindo investimento para o mercado”, afirmou Felipe Matos, diretor de operações do programa Start-Up Brasil.

Segundo Matos, também é notado um aumento na qualidade dos projetos recebidos pelo programa. "Os aprovados na turma 2, por exemplo, já estão chegando melhores que os anteriores. Isso mostra que o nosso ecossistema de startup está evoluindo. O programa está se ampliando, as empresas estão melhores, o que significa que estamos conseguindo ajudar um número maior de empresas de boa qualidade”, apontou. 

Apesar de uma característica comum das startups é ter potencial de crescimento elevado, e com um período de desenvolvimento elevado, elas conseguem se alavancar muito mais por meio de investimentos privados. "Todas as grandes startups do mundo receberam várias rodadas de investimento pra crescer rapidamente e se consolidar no mercado. E esse movimento tem acontecido no Brasil também”, ressaltou o diretor. 

Aprovação

Para os interessados em participar do programa Start-Up Brasil, Matos aconselhou que as empresas com mais chances de serem aprovadas são as que já tem um protótipo de negócios em desenvolvimento, e caso ainda não tenham, para o começarem imediatamente.

O dirigente também aconselhou os futuros proponentes a diversificarem na sua equipe, com pessoas de diferentes áreas, principalmente de tecnologia e informação (TI), além de terem cuidado com os requisitos exigidos no edital. "As vezes por alguma bobagem de não cumprir algum item o empreendedor acaba sendo desqualificado do processo”, informou.

O Programa Start-Up Brasil é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Para concorrer a uma vaga, as empresas devem ter até quatro anos de constituição e precisam desenvolver software, hardware e serviços de TI, ou criar novas soluções que usem esses elementos em seu esforço de inovação. As inscrições para a turma 4 terminam no dia 24 de outubro.

Agência Gestão CT&I - 02/10/2014