notícias

Voltar para notícias 

Líderes da MEI defende política industrial alinhada à inovação e comércio exterior

18/08/2014


O tema Inovação na Política Industrial foi apresentado pelo cofundador e sócio da Natura, Pedro Passos, nesta sexta-feira (15), durante a reunião do Comitê de Líderes daMobilização Empresarial pela Inovação (MEI), no escritório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo. Ele reconheceu que, há dez anos, houve retomada da política industrial, mas com poucos resultados. "Nada do que esperávamos aconteceu. Ao contrário, o Brasil perdeu muitas posições no âmbito mundial por causa do protecionismo. Se queremos política industrial, temos que partir para o ataque”, defendeu Pedro Passos.

O tema Inovação na Política Industrial foi apresentado pelo cofundador e sócio da Natura, Pedro Passos, nesta sexta-feira (15), durante a reunião do Comitê de Líderes daMobilização Empresarial pela Inovação (MEI), no escritório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo. Ele reconheceu que, há dez anos, houve retomada da política industrial, mas com poucos resultados. "Nada do que esperávamos aconteceu. Ao contrário, o Brasil perdeu muitas posições no âmbito mundial por causa do protecionismo. Se queremos política industrial, temos que partir para o ataque”, defendeu Pedro Passos.

O executivo também destacou a importância de o Brasil se posicionar mais firmemente como player internacional. "Não é mais possível evitar a agenda de inserção internacional visando a um trabalho conjunto com os grandes blocos. Inovação relevante é aquela que nos coloca no jogo do comércio internacional”, pontuou.

O presidente do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, argumentou que é preciso persistir em estratégias setoriais de longo prazo. Segundo ele, os prazos devem ser de, pelo menos, duas décadas. "É necessário trabalharmos e identificarmos as particularidades de cada setor – tão distintas entre si. As políticas industriais requerem especificidades”, disse. Ele concordou com a necessidade de esforço pró-exportação e ressaltou o papel da inovação. "Temos que estimular investimentos em inovação em automação industrial, de grandes sistemas, com prospecção tecnológica para estratégias de longo prazo”.

EM MEMÓRIA A EDUARDO CAMPOS - As trágicas mortes do então candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos, e de outras seis pessoas vítimas de acidente aéreo na última quarta-feira (13), em Santos (SP), foram lembradas pelos empresários. "Eu queria pedir para que nos levantássemos e fizéssemos um momento de silêncio pelo Eduardo e seus colegas que perderam a vida nesse acidente que abalou o país”, propôs, emocionado, Luiz Fernando Furlan – ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e integrante do Conselho de Administração da Brasil Foods (BRF).

Além do presidente daConfederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, estavam presentes o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, o secretário-executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), João De Negri, e outros 56 representantes das maiores indústrias do país, entre eles 30 CEOs.

No encontro, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, deu boas-vindas a representantes de 13 novas empresas que passam a participar da MEI: Alcoa Alumínio, Alpargatas, Amgen Brasil, Baker Hughes do Brasil, Cisco, Consul, Continental Brasil Indústria Automotiva, Goodyear do Brasil Produtos de Borracha, Stefanini, Peugeot-Citroen do Brasil Automóveis, Phiplis do Brasil, Qualcomm e Samsumg.

Fonte: CNI - 15/08/2014