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Comitês do MCTIC iniciam avaliação de projetos beneficiados pela Lei do Bem

07/02/2017


Os Comitês de Auxílio Técnico (CATs) começaram, no dia 6 de fevereiro, a avaliar os projetos de pesquisa e inovação beneficiados pela Lei do Bem (Lei 11.196/2005). Instituídos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), eles verificam se as empresas cumpriram os requisitos exigidos pela legislação para receber o incentivo fiscal e dão pareceres que servem de subsídio à pasta.

Nesta semana, os CATs avaliarão projetos relativos ao ano de 2015 dos setores farmacêutico e eletroeletrônico. Os trabalhos continuarão até março, abrangendo os demais setores que usufruem dos estímulos previstos na Lei do Bem: petroquímica; mecânica; agroindústria e alimentos; metalurgia; moveleiro; têxtil, papel e celulose; transversal. Nos diagnósticos, os comitês verificam se as empresas utilizaram corretamente as desonerações fiscais.

O diretor de Políticas e Programas de Apoio à Inovação do MCTIC, Jorge Campagnolo, destacou o desafio de ampliar a utilização da Lei do Bem pelas empresas brasileiras. A estimativa, segundo ele, é de que em um universo de 40 mil empresas, apenas 1,2 mil são beneficiadas pela lei atualmente. Por isso, ele ressaltou a importância do trabalho dos comitês que, por meio de orientações e correções apontadas nos pareceres, podem estimular as empresas a utilizar melhor os incentivos da lei.

"A Lei do Bem é, hoje, um instrumento importantíssimo no processo de aproximar o conhecimento dos negócios. As empresas precisam inovar porque a inovação é um instrumento relevante para garantir competitividade", afirmou o diretor.

De acordo com Campagnolo, fazer inovação tem um risco tecnológico, mas isso torna as empresas mais competitivas e, em contrapartida, se consegue arrecadar mais impostos. A estimativa é de que o governo federal, por meio de desoneração fiscal, investe cerca de R$ 1,7 bilhão por ano nos projetos de pesquisa e inovação. Em contrapartida, o investimento por parte das empresas beneficiadas soma, em média, R$ 8 bilhões.

(Agência ABIPTI - 07/02/2017)