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Criado a partir de uma parceria entre o Ministério da Defesa, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Plano de Apoio Conjunto Inova Aerodefesa vai beneficiar mais de 60 projetos de empresas e instituições científicas e tecnológicas (ICTs) com recursos não-reembolsáveis. Os valores podem chegar a R$ 291 milhões.

O balanço dos projetos pré-selecionados foi discutido em uma reunião entre representantes dos órgãos envolvidos. Entre os contemplados, estão projetos de comunicações submarinas, radares, sistemas associados a microssatélites, além de produtos de comando e controle e sistemas de segurança e de vigilância. Grande parte das tecnologias empregadas será produzida no Brasil, invertendo uma ordem de até pouco tempo de que era necessários importar componentes por não haver uma indústria de defesa forte no País.

Para o chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa, general Aderico Mattioli, o Inova Aerodefesa possibilitou uma análise profunda do setor, tanto do ponto de vista da defesa quanto da viabilidade econômica dos projetos.

"O principal disso tudo é o nível de discussão que hoje nós conseguimos atingir, que ultrapassa o universo da Defesa”, avaliou o general.